sexta-feira, 22 de abril de 2011

autoconhecimento

Sou adepta do amor
Vivo de sentimentos.

Por vezes egoísta
Mas com essência filantrópica
Indecisa e receosa
De timidez predominante.

Inconstante, zerada de orgulho e razão
Considero que a injustiça domina a humanidade
Num sentido familiar.

Não me importo com fraquezas
Somos seres impetuosos e errantes
Em uma busca incessante
De querer se encontrar.

Ciúme é meu sobrenome
Mas não o deixo no controle
Para não causar estrago
Liberdade é virtude, é preciso ter cuidado.

Ninguém me pertence, não sou dona de nada
No máximo da minha vida, pra não ser inadequada.

Gosto de amar e de cuidar
Mas cada um sabe o que faz
Não me intrometo, mas me preocupo
Eu não deixo para trás.

Acredito no carinho e no respeito
E que sensibilidade já é preceito
Pra quem é bom sofredor.

Meus príncipios são só meus
Sou devagar, não tenho pressa
Estou farta de promessas
Mas não me importo em sentir dor.


Melissa Mendonça M. Braga

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